Elenco aqui um modelo para acompanhamento ao longo de 2020. Não são recomendações, mas um estudo de composição de carteira. São fundos abertos para captação, sem requisição de investidor qualificado.
(Os ativos aqui elencados não são indicação de compra, apenas fazem parte de um estudo para avaliar a efetividade de alguns critérios de seleção para composição de carteiras).
Carteira de compra
Momentum
Ativo
cota
1
CSNA3
20,5
2
WEGE3
75,8
3
GPCP3
17,5
4
GGBR4
21,8
5
ALPA4
40,5
6
RENT3
60,7
7
GOAU4
9,8
8
LCAM3
25,1
9
VULC3
6,6
10
LINX3
35,9
Carteira de Compra
retorno/risco1
Ativo
Cotação
1
LINX3
35,9
2
TRPL4
23,5
3
CSNA3
20,5
4
ALPA4
40,5
5
WEGE3
75,8
6
GGBR4
21,8
7
BRAP4
46,7
8
CGRA4
29,2
9
GOAU4
9,8
10
MTSA4
26,6
Carteira de Compra – Risco Retorno2
1
LCAM3
25.1
2
LINX3
35.9
3
VULC3
6.6
4
GOAU4
9.8
5
RENT3
60.7
6
GPCP3
17.5
7
ALPA4
40.5
8
GGBR4
21.8
9
WEGE3
75.8
10
CSNA3
20.5
Carteira de Compra – Risco Retorno3
1
USIM5
10.9
2
CGRA4
29.2
3
VULC3
6.6
4
GOAU4
9.8
5
BRAP4
46.7
6
ALPA4
40.5
7
WEGE3
75.8
8
GGBR4
21.8
9
CSNA3
20.5
10
TRPL4
23.5
Carteira de Compra
momentum INX.
Ativo
Cotação
1
MCRB
29,9
2
FDX
267
3
JKS
61
4
PRPH
7
5
OIIM
5,4
6
PEIX
6,4
7
NVCR
123,3
8
OMI
25
9
KOD
99,8
10
NWBO
1,2
Carteira de Compra
momentum risco/retorno inx.
ATivos
Cotação
1
VSLR
2
CBB
15.1
3
FDX
267.0
4
BIO
568.0
5
MCRB
29.9
6
ENTG
75.9
7
NVCR
123.3
8
ZS
142.6
9
CTRN
26.7
10
SAIL
42.9
Carteira de Compra
maximas do ano. G reação 120d
Ativo
Cotação
1
VAR
172,3
2
FDX
267
3
DE
228
4
LB
32,9
5
UPS
161,4
6
DHR
230,1
7
PWR
62,7
8
TMO
471,9
9
WHR
186,4
10
ALGN
436,6
Carteira de Compra
maximas do ano. G risco/retorno
Ativo
Cotação
1
VAR
172,3
2
DHR
230,1
3
DE
228
4
UPS
161,4
5
FDX
267
6
COST
364,9
7
MTD
1003,8
8
TGT
154,3
9
TMO
471,9
10
CPRT
111,3
Carteira de compra
Carteira upside histórico (‘valuation’) 1
Ativo
Cotação
1
PTBL3
6,29
2
ENAT3
9,47
3
ATOM3
3,25
4
HYPE3
27,90
5
KEPL3
38,87
6
JBSS3
19,45
7
ALSO3
23,01
8
JSLG3
30,40
9
SIMH3
25,69
10
EQTL3
19,93
Carteira de compra
Carteira upside histórico (‘valuation’) 2
Ativo
Cotação
1
PTBL3
6,29
2
ATOM3
3,25
3
KEPL3
38,87
4
ABCB4
12,20
5
MOVI3
18,14
6
LCAM3
25,14
7
TGMA3
21,05
8
KLBN11
23,74
9
BRSR6
12
10
EQTL3
19,93
Carteira de compra
volume EA com ênfase em crescimento
Ativo
Cotação
1
VVAR3
17,16
2
LWSA3
69,15
3
BEEF3
9,97
4
QUAL3
31,83
5
ECOR3
9,99
6
RENT3
60,68
7
LREN3
37,45
8
ARZZ3
60,3
9
PTBL3
6,29
10
PRIO3
31,32
Carteira de compra volume EA com ênfase em crescimento2
(Os ativos aqui elencados não são indicação de compra, apenas fazem parte de um estudo para avaliar a efetividade de alguns critérios de seleção para composição de carteiras)
(Os ativos aqui elencados não são indicação de compra, apenas fazem parte de um estudo para avaliar a efetividade de alguns critérios de seleção para composição de carteiras)
Devido à impossibilidade de atualizarmos a carteira em 01/07/2020 (a vida acontece), segue a atualização agora em 01/08/2020. Os testes com a carteira se mostram sólidos no sentido de que a revisão da mesma não precisa ser mensal. Seguem os resultados para os meses de junho e julho. No período, IBOV rendeu 17,7%. Ambas as carteiras superaram o IBOV, destaque para a carteira com ênfase em liquidez, com desempenho de 35,6%. A de ênfase em crescimento rendeu 19,3%. Por simplificação, não adicionei eventuais juros ou dividendos pagos pelos ativos da carteira, que teriam incrementado o desempenho das mesmas.
Ênfase Crescimento
Papel
Cotação em 01/06/2020
Cotação em 31/07/2020
Desempenho
CCPR3
13,9
14,45
4,0%
TOTS3
20,11
25,83
28,4%
EZTC3
32,61
41,17
26,2%
ATOM3
1,61
2,95
83,2%
ALSO3
25,48
27,74
8,9%
JOPA3
23,98
27
12,6%
TAEE11
28,54
28,96
1,5%
CARD3
12,35
13,76
11,4%
MULT3
20,69
21,14
2,2%
CGAS5
162,56
186
14,4%
Total
19,3%
Ênfase Liquidez.
Papel
Cotação em 01/06/2020
Cotação em 31/07/2020
Desempenho
RADL3
109,44
124,1
13,4%
TOTS3
20,11
25,83
28,4%
GNDI3
62,3
66,76
7,2%
ARZZ3
42,1
52,76
25,3%
MULT3
20,69
21,14
2,2%
WEGE3
41,83
67,35
61,0%
B3SA3
45,55
63,44
39,3%
EZTC3
32,61
41,17
26,2%
ATOM3
1,61
2,95
83,2%
TRIS3
8,05
13,69
70,1%
Total
35,6%
(Os ativos aqui elencados não são indicação de compra, apenas fazem parte de um estudo para avaliar a efetividade de alguns critérios de seleção para composição de carteiras)
Pensando ‘alto’ sobre um pouco de minhas leituras e sobre minhas perspectivas do momento atual.
Após ouvir o Ray Dalio na XP Expert, fiquei matutando. Qual é o seu argumento principal? A definição da estratégia tem que ser anterior à aposta direcional. Um investidor como Dalio está confortável: opera na moeda mais forte, seus investimentos em casa estão no melhor mercado. Diversificar para ele é olhar os emergentes. É claro que olha o Brasil, mas no seu gráfico o novo império é a China. A Ásia é o centro populacional do planeta. China tem 20% da população mundial, com Índia ambas tem 33% da população mundial. A Ásia tem Japão que é a terceira economia mais relevante do mundo, por GDP. Tem Coreia do sul, Indonésia, todos os ‘tigres’ asiáticos. A América Latina praticamente inexiste frente ao resto do mundo. Brasil tem em torno de 2% da economia mundial. Se juntar com México, Argentina, Chile, Peru e Colômbia, ainda assim não passa de 10%. Portanto só a China, isoladamente, é um mercado equivalente a mais que o dobro dos seis maiores países latinos. E sua localização geográfica e seu porte econômico a fazem uma escolha estratégica no continente oriental.
Dalio alerta que a definição da estratégia, a minimização de risco deve ser prévia à própria escolha dos gestores ou ativos. A questão é que, sendo de país periférico, um “emergente” que nunca de fato emerge, os mecanismos brasileiros, e seus recursos de criação de valor são diminutos e largamente atrasados. A servir-se apenas do cardápio local, estamos em grande escala enviesando um portfólio que deveria ser mais equilibrado. Como um exemplo, a maioria dos gestores brasileiros reconhece a própria falta de competência para avaliar as empresas do sp500. Grande parte dos que de fato investem nos EUA o fazem apenas mais recentemente. A reconhecer isso, nos perguntamos: Quais deles se aventurariam na China?
Dalio assevera a importância de descorrelacionar não apenas entre ativos, mas entre moedas e países. Se eu me referencio primeiramente em fundos brasileiros já estou definindo meu universo de investimentos no eixo Brasil-Eua. Se os fundos brasileiros não investem fora deste eixo é mais um motivo para eu buscar uma alternativa que o faça.
Dalio defendeu que essencialmente um fator de proteção é compor a carteira de investimento com minimamente 15 BONS ativos de correlação zero. A correlação tem que ser 0% ou menor que 10% ou ao menos menor que 20%. Segundo ele, se não atingirmos esse patamar, não estaremos diversificando o suficiente.
Neste sentido, podemos estar investindo em 5 fundos multimercados e não estar alcançando diversificação mínima. Vai ser difícil montar uma carteira com 15 bons ativos de correlação zero, se focarmos apenas em fundos/ativos brasileiros.
Ademais, o Brasil é um país muito pouco competitivo economicamente. A olhos vistos, dependemos de uma desvalorização cambial violenta para sobreviver. Dependemos de uma gestão federal responsável, o que não apenas é um risco para um país com consciência política e instrumentalidade de diálogo quase nula, mas é uma realidade visível através dos anos. A China também não tem uma situação política favorável, mas ao menos compensa com inovação, disciplina, tamanho de mercado e crescimento consistente.
Então temos minimamente quatros argumentos para investir na China: (1) representatividade econômica mundial, (2) relação preços/lucro favorável (na minha opinião tanto em relação ao Brasil quanto aos EUA), (3) perspectiva de crescimento e (4) diversificação.
Dalio apontou para os argumentos 3 e 4, e eu acrescento o 1 e o 2. Aqui tem uma palhinha da palestra para conferir:
Retomando do longo período sem testagem de carteiras, quero agora propor duas.
Ênfase Crescimento.
Papel
Cotação
CCPR3
13,90
TOTS3
20,11
EZTC3
32,61
ATOM3
1,61
ALSO3
25,48
JOPA3
23,98
TAEE11
28,54
CARD3
12,35
MULT3
20,69
CGAS5
162,56
Ênfase Liquidez.
Papel
Cotação
RADL3
109,44
TOTS3
20,11
GNDI3
62,30
ARZZ3
42,10
MULT3
20,69
WEGE3
41,83
B3SA3
45,55
EZTC3
32,61
ATOM3
1,61
TRIS3
8,05
(Os ativos aqui elencados não são indicação de compra, apenas fazem parte de um estudo para avaliar a efetividade de alguns critérios de seleção para composição de carteiras)
Supomos a carteira inalterada até 26/11/2017, quando pudemos olhar os seguintes resultados: 46,20% em 3 anos.
Segue o resultado detalhado:
Papel
Cotação
DY
JSCP
Restit-Bonif
Cotação
Result
SMLE3
47,00
9,5723
92,82
148,00%
MPLU3
34,7
4,29
36
18,39%
BAUH4
11,2
1,0882
12,2
20,65%
ANIM3
37,61
0,7222
24,8
-32,77%
PTBL3
4,75
1,0367
5,8
56,20%
CVCB3
15,5
1,9269
46,65
243,69%
CTAX4
2,05
0,3007
0,0428
-97,55%
BMTO3
3,31
0,7125
4,75
82,87%
ARTR3
14,76
0,1751
10,01
-31,37%
EZTC3
22,95
3,1906
1,1475
23,19
24,60%
ITSA4
10,48
1,4423
10,62
17,51%
CGAS5
50,00
27,9387
54,10
145,23%
VVAR3
7,5
0,18
7,7
5,12%
Destaques bastante positivos: SMLE, CVCB, CGAS
Destaques negativos: ANIM, CTAX, ARTR
Interessante ver como a carteira segurou num período muito crítico para o Brasil e sem ajustes no período, ao contrário das carteiras anteriores que eram mensais. A variação CDI do período foi: 42,33% (de acordo com o site: http://estatisticas.cetip.com.br )
O IBOV também variou no período de 52K a 74K: 42,30%
(Os ativos aqui elencados não são indicação de compra, apenas fazem parte de um estudo para avaliar a efetividade de alguns critérios de seleção para composição de carteiras)